Introdução
Nas últimas décadas o mundo tem assistido a um rápido
desenvolvimento dos meios digitais, nomeadamente das tecnologias de informação
e comunicação.
Este desenvolvimento dos meios digitais foi acompanhado por
um aumento da percentagem da população que tem acesso a eles, sendo que,
enquanto que em 2003 apenas 38,3% da população portuguesa tinha acesso à
internet em casa, essa percentagem aumentou para 80,9% em 2019.
Isto causou alterações significativas na maneira como
vivemos as nossas vidas, tendo estes meios digitais passado a fazer parte do
dia-a-dia da maioria dos cidadãos.
Para além disso, a recente pandemia mundial obrigou a que
muitas aulas passassem a ser lecionadas pela internet, forçando tanto alunos
como professores a interagir neste ambiente ainda mais do que o normal.
Assim sendo, passou a ser essencial transmitir aos
utilizadores certos valores e regras pelas quais se devem guiar, códigos de
ética e de conduta que garantam um ambiente digital agradável, justo e seguro.
Com isto, podemos dizer que “A cidadania digital é, acima de
tudo, agir como um cidadão também em ambiente virtual, respeitando as normas de
conduta, direitos e deveres que são estabelecidos pela nossa constituição.”, e
que a cidadania digital tem como objetivo proporcionar o direito à cultura
digital e utilizar a tecnologia de forma responsável e ética.
A cidadania digital abrange vários campos que vão ser
desenvolvidos nesta publicação, nomeadamente:
Introdução
Nas últimas décadas o mundo tem assistido a um rápido desenvolvimento dos meios digitais, nomeadamente das tecnologias de informação e comunicação.
Este desenvolvimento dos meios digitais foi acompanhado por
um aumento da percentagem da população que tem acesso a eles, sendo que,
enquanto que em 2003 apenas 38,3% da população portuguesa tinha acesso à
internet em casa, essa percentagem aumentou para 80,9% em 2019.
Isto causou alterações significativas na maneira como
vivemos as nossas vidas, tendo estes meios digitais passado a fazer parte do
dia-a-dia da maioria dos cidadãos.
Para além disso, a recente pandemia mundial obrigou a que
muitas aulas passassem a ser lecionadas pela internet, forçando tanto alunos
como professores a interagir neste ambiente ainda mais do que o normal.
Assim sendo, passou a ser essencial transmitir aos
utilizadores certos valores e regras pelas quais se devem guiar, códigos de
ética e de conduta que garantam um ambiente digital agradável, justo e seguro.
Com isto, podemos dizer que “A cidadania digital é, acima de
tudo, agir como um cidadão também em ambiente virtual, respeitando as normas de
conduta, direitos e deveres que são estabelecidos pela nossa constituição.”, e
que a cidadania digital tem como objetivo proporcionar o direito à cultura
digital e utilizar a tecnologia de forma responsável e ética.
A cidadania digital abrange vários campos que vão ser
desenvolvidos nesta publicação, nomeadamente:
· Comunicação digital
· Literacia digital
· Acesso digital
· Comércio digital
· Lei digital
· Direito e responsabilidade digital
· Saúde e bem-estar digital
· Segurança digital
Etiqueta Digital
Tal como no mundo real há regras de etiqueta e de
boas-maneiras que devem ser seguidas de modo a garantir um bom ambiente, estas também
existem no mundo digital.
A etiqueta digital consiste num conjunto de padrões que
devem orientar a conduta e os procedimentos nos meios digitais, tratando-se do
conhecimento e da prática de certas regras e valores essenciais para o bom
funcionamento de um espaço virtual.
Estas regras ditam tanto o comportamento dos utilizadores
como a linguagem utilizada e podem variar dependendo do grau de formalidade e
da rapidez da interação em questão. Por exemplo, se um utilizador estiver a
escrever um email destinado ao seu chefe a respeito de um assunto relacionado
com o seu emprego, ele devera escrever um texto cuidado com linguagem formal e
levará o tempo necessário a escrevê-lo do modo a que fique exatamente como deve
ser. Por outro lado, se o utilizador estiver a falar com um amigo acerca do
próximo movimento a realizar num jogo que eles estão a jogar online naquele
momento, a mensagem deve ser curta, rápida e direta, sendo o vocabulário menos
formal devido ao grau de proximidade entre os participantes.
Um exemplo da violação da etiqueta digital é o
cyberbullying, uma situação em que uma ou mais pessoas utilizam o seu poder de
expressão na internet para atormentar uma vítima.
Comunicação digital
A comunicação digital refere-se às formas de troca de
informação entre os utilizadores de ambientes digitais. Esta acontece por meios
digitais como emails, redes sociais, aplicações para o envio de mensagens,
fóruns, etc. e permite às pessoas comunicar com outras independentemente de
onde estejam (desde que, é claro, haja rede).
Esta capacidade de comunicação direta é útil em inúmeras
situações, como por exemplo, para que seja mantido o contacto entre familiares
e/ou amigos que vivem longe uns dos outros, ou mesmo para fazer novas amizades (desde
que sejam respeitadas as devidas medidas de segurança). Para além disso a
comunicação digital é muito útil para atividades comerciais e mesmo
educacionais, como podemos ver com o ensino à distância que foi implantado na
sequência da pandemia de Covid-19, entre outras situações.
Literacia digital
A literacia digital corresponde à aprendizagem e ao ensino
relativos ao uso de recursos tecnológicos.
Especialmente numa altura como esta em que muitos serviços
estão a ser realizados maioritariamente em meio digital, é essencial que toda a
gente conheça as tecnologias disponíveis e que saiba como as utilizar
corretamente tendo em vista os seus interesses e objetivos, e que tenham acesso
a instrução para que sejam capazes disso.
Verificam-se carências neste aspeto principalmente na população
mais velha, e, por vezes, na população mais isolada e/ou carenciada.
De que nos serve termos acesso a tecnologia em constante
evolução se não soubermos como utilizá-la?
Acesso digital
O acesso digital consiste na existência de oportunidades de
participação em atividades do mundo virtual.
Num mundo ideal, todos os indivíduos teriam possibilidade de
acesso aos meios digitais de forma igual, independentemente da sua situação
económica, faixa etária, entre outros fatores. Porém, infelizmente, nós não
vivemos num mundo ideal e muitas pessoas não têm possibilidade de aceder aos
meios digitais.
Estas desigualdades foram acentuadas pela pandemia de
Covid-19, que obrigou muitos serviços, nomeadamente a educação, a serem
realizados pela internet, pelo que as pessoas que não tinham acesso à internet
nem aos dispositivos necessários (nomeadamente computadores com câmara
funcional) enfrentaram e continuam a enfrentar grandes dificuldades que as
pessoas com acesso a tudo isto não têm
de enfrentar.
Comércio digital
O comércio digital é um negócio extremamente rentável que
tem vindo a crescer nos últimos anos.
Para além de permitir às pessoas fazer compras sem nunca
saírem de casa, o comércio digital tem a grande vantagem de permitir a qualquer
pessoa acesso a produtos provenientes de qualquer lugar do mundo.
Um grande revés do comércio online é o facto de muitas
pessoas não o acharem legítimo (tendo medo se serem enganadas quanto ao produto
ou serviço no qual estão interessadas) nem seguro (o que é compreensível, visto
que existe sempre o risco de fraude relativa a métodos de pagamento, o que pode
ter consequências desastrosas), porém, as melhorias na sua segurança fazem com
que cada vez mais pessoas confiem nesta forma de comércio, o que tem vindo a
auxiliar o seu crescimento.
Lei digital
Tal como no mundo real estamos sujeitos a uma legislação e
somos punidos se não a cumprirmos, tal também acontece no mundo virtual.
A lei digital corresponde ao estabelecimento de uma
legislação que dita o que podemos ou não fazer em ambientes digitais, assim
como o seu cumprimento.
Como cidadãos digitais, todos os utilizadores de ferramentas
tecnológicas têm o dever de seguir as normas éticas e legais que fundamentam a
conduta nos ambientes virtuais, podendo, em caso contrário, sofrer penas
aplicáveis à infração cometida.
Direito e responsabilidade digital
O fator relativo aos direitos e às responsabilidades digitais
refere-se às liberdades de que usufruem os utilizadores do meio digital.
Os cidadãos têm determinados direitos, resguardados pela lei
digital de que falámos anteriormente, tais como a liberdade de expressão e a
privacidade, porém estes direitos são acompanhados por responsabilidades que se
referem, em especial, à exerção da cidadania pelos outros.
Saúde e bem-estar digital
O fundamento de saúde e bem-estar digital refere-se à criação
e à manutenção de condições físicas e psicológicas favoráveis aos utilizadores
dos meios digitais. Trata-se de encontrar um equilíbrio entre o uso de
tecnologias e a promoção de hábitos saudáveis, evitando que surjam problemas
visuais e lesões provenientes de esforço manual repetitivo, caraterístico do
uso de muitas tecnologias bem como o isolamento social e danos psicológicos.
Um exemplo clássico de uma lesão corporal causada pelo uso
de tecnologias são dores corporais, nomeadamente nas costas, causadas pela
prática de uma postura incorreta durante a utilização de aparelhos eletrónicos.
A participação no mundo digital, nomeadamente nas redes sociais
pode ainda causar graves danos psicológicos, como já referido. Ao expormo-nos
constantemente a um ambiente em que as pessoas fazem todos os possíveis para
mostrar aos outros o quanto são atrativas e o quão perfeita é a sua vida, passamos
a estabelecer objetivos irrealistas para nós próprios, baseados nestas
demonstrações (muitas vezes falas) de perfeição. Isto, tal como a receção de
comentários negativos ou a atenção insuficiente em publicações pode baixar a
autoestima das pessoas.
Segurança digital
A segurança digital consiste principalmente na não violação
da confidencialidade e integridade de documentos e dados pessoais, sendo a sua
violação caraterizada por vários riscos. Estes riscos incluem furto,
falsificação, roubo de identidade, entre outros.
Um exemplo de uma violação de confidencialidade é uma
situação em que alguém obtém acesso não autorizado a dispositivos alheios e lê
informações privadas. Um exemplo, por outro lado, de uma violação de
integridade é uma situação em que alguém obtém acesso não autorizado a um
dispositivo alheio e altera informações presentes nele.
Há uma série de medidas que devem ser tomadas para garantir
uma experiência virtual segura. Uma destas medidas passa pelo uso de
palavras-passe complexas e diferentes em todas as contas de um mesmo
utilizador. Devemos também verificar se fechámos todas as nossas contas após
utilizar um dispositivo que não seja nosso. É também essencial assegurar que
todos os sites que utilizamos e todos os programas que baixamos para os nossos
dispositivos são seguros, caso contrário corremos o risco de os infetar com
vírus que podem comprometer o seu funcionamento ou até roubar os nossos dados
pessoais.
Em suma, a prática de boa cidadania nos meios digitais é
crucial para que possamos aproveitar em pleno este novo mundo de possibilidades
que as novas tecnologias têm para oferecer.
Webgrafia
Etiqueta Digital
Tal como no mundo real há regras de etiqueta e de
boas-maneiras que devem ser seguidas de modo a garantir um bom ambiente, estas também
existem no mundo digital.
A etiqueta digital consiste num conjunto de padrões que
devem orientar a conduta e os procedimentos nos meios digitais, tratando-se do
conhecimento e da prática de certas regras e valores essenciais para o bom
funcionamento de um espaço virtual.
Estas regras ditam tanto o comportamento dos utilizadores
como a linguagem utilizada e podem variar dependendo do grau de formalidade e
da rapidez da interação em questão. Por exemplo, se um utilizador estiver a
escrever um email destinado ao seu chefe a respeito de um assunto relacionado
com o seu emprego, ele devera escrever um texto cuidado com linguagem formal e
levará o tempo necessário a escrevê-lo do modo a que fique exatamente como deve
ser. Por outro lado, se o utilizador estiver a falar com um amigo acerca do
próximo movimento a realizar num jogo que eles estão a jogar online naquele
momento, a mensagem deve ser curta, rápida e direta, sendo o vocabulário menos
formal devido ao grau de proximidade entre os participantes.
Um exemplo da violação da etiqueta digital é o
cyberbullying, uma situação em que uma ou mais pessoas utilizam o seu poder de
expressão na internet para atormentar uma vítima.
Comunicação digital
A comunicação digital refere-se às formas de troca de
informação entre os utilizadores de ambientes digitais. Esta acontece por meios
digitais como emails, redes sociais, aplicações para o envio de mensagens,
fóruns, etc. e permite às pessoas comunicar com outras independentemente de
onde estejam (desde que, é claro, haja rede).
Esta capacidade de comunicação direta é útil em inúmeras
situações, como por exemplo, para que seja mantido o contacto entre familiares
e/ou amigos que vivem longe uns dos outros, ou mesmo para fazer novas amizades (desde
que sejam respeitadas as devidas medidas de segurança). Para além disso a
comunicação digital é muito útil para atividades comerciais e mesmo
educacionais, como podemos ver com o ensino à distância que foi implantado na
sequência da pandemia de Covid-19, entre outras situações.
Literacia digital
A literacia digital corresponde à aprendizagem e ao ensino
relativos ao uso de recursos tecnológicos.
Especialmente numa altura como esta em que muitos serviços
estão a ser realizados maioritariamente em meio digital, é essencial que toda a
gente conheça as tecnologias disponíveis e que saiba como as utilizar
corretamente tendo em vista os seus interesses e objetivos, e que tenham acesso
a instrução para que sejam capazes disso.
Verificam-se carências neste aspeto principalmente na população
mais velha, e, por vezes, na população mais isolada e/ou carenciada.
De que nos serve termos acesso a tecnologia em constante
evolução se não soubermos como utilizá-la?
Acesso digital
O acesso digital consiste na existência de oportunidades de
participação em atividades do mundo virtual.
Num mundo ideal, todos os indivíduos teriam possibilidade de
acesso aos meios digitais de forma igual, independentemente da sua situação
económica, faixa etária, entre outros fatores. Porém, infelizmente, nós não
vivemos num mundo ideal e muitas pessoas não têm possibilidade de aceder aos
meios digitais.
Estas desigualdades foram acentuadas pela pandemia de
Covid-19, que obrigou muitos serviços, nomeadamente a educação, a serem
realizados pela internet, pelo que as pessoas que não tinham acesso à internet
nem aos dispositivos necessários (nomeadamente computadores com câmara
funcional) enfrentaram e continuam a enfrentar grandes dificuldades que as
pessoas com acesso a tudo isto não têm
de enfrentar.
Comércio digital
O comércio digital é um negócio extremamente rentável que
tem vindo a crescer nos últimos anos.
Para além de permitir às pessoas fazer compras sem nunca
saírem de casa, o comércio digital tem a grande vantagem de permitir a qualquer
pessoa acesso a produtos provenientes de qualquer lugar do mundo.
Um grande revés do comércio online é o facto de muitas
pessoas não o acharem legítimo (tendo medo se serem enganadas quanto ao produto
ou serviço no qual estão interessadas) nem seguro (o que é compreensível, visto
que existe sempre o risco de fraude relativa a métodos de pagamento, o que pode
ter consequências desastrosas), porém, as melhorias na sua segurança fazem com
que cada vez mais pessoas confiem nesta forma de comércio, o que tem vindo a
auxiliar o seu crescimento.
Lei digital
Tal como no mundo real estamos sujeitos a uma legislação e
somos punidos se não a cumprirmos, tal também acontece no mundo virtual.
A lei digital corresponde ao estabelecimento de uma
legislação que dita o que podemos ou não fazer em ambientes digitais, assim
como o seu cumprimento.
Como cidadãos digitais, todos os utilizadores de ferramentas
tecnológicas têm o dever de seguir as normas éticas e legais que fundamentam a
conduta nos ambientes virtuais, podendo, em caso contrário, sofrer penas
aplicáveis à infração cometida.
Direito e responsabilidade digital
O fator relativo aos direitos e às responsabilidades digitais
refere-se às liberdades de que usufruem os utilizadores do meio digital.
Os cidadãos têm determinados direitos, resguardados pela lei
digital de que falámos anteriormente, tais como a liberdade de expressão e a
privacidade, porém estes direitos são acompanhados por responsabilidades que se
referem, em especial, à exerção da cidadania pelos outros.
Saúde e bem-estar digital
O fundamento de saúde e bem-estar digital refere-se à criação
e à manutenção de condições físicas e psicológicas favoráveis aos utilizadores
dos meios digitais. Trata-se de encontrar um equilíbrio entre o uso de
tecnologias e a promoção de hábitos saudáveis, evitando que surjam problemas
visuais e lesões provenientes de esforço manual repetitivo, caraterístico do
uso de muitas tecnologias bem como o isolamento social e danos psicológicos.
Um exemplo clássico de uma lesão corporal causada pelo uso
de tecnologias são dores corporais, nomeadamente nas costas, causadas pela
prática de uma postura incorreta durante a utilização de aparelhos eletrónicos.
A participação no mundo digital, nomeadamente nas redes sociais
pode ainda causar graves danos psicológicos, como já referido. Ao expormo-nos
constantemente a um ambiente em que as pessoas fazem todos os possíveis para
mostrar aos outros o quanto são atrativas e o quão perfeita é a sua vida, passamos
a estabelecer objetivos irrealistas para nós próprios, baseados nestas
demonstrações (muitas vezes falas) de perfeição. Isto, tal como a receção de
comentários negativos ou a atenção insuficiente em publicações pode baixar a
autoestima das pessoas.
Segurança digital
A segurança digital consiste principalmente na não violação
da confidencialidade e integridade de documentos e dados pessoais, sendo a sua
violação caraterizada por vários riscos. Estes riscos incluem furto,
falsificação, roubo de identidade, entre outros.
Um exemplo de uma violação de confidencialidade é uma
situação em que alguém obtém acesso não autorizado a dispositivos alheios e lê
informações privadas. Um exemplo, por outro lado, de uma violação de
integridade é uma situação em que alguém obtém acesso não autorizado a um
dispositivo alheio e altera informações presentes nele.
Há uma série de medidas que devem ser tomadas para garantir
uma experiência virtual segura. Uma destas medidas passa pelo uso de
palavras-passe complexas e diferentes em todas as contas de um mesmo
utilizador. Devemos também verificar se fechámos todas as nossas contas após
utilizar um dispositivo que não seja nosso. É também essencial assegurar que
todos os sites que utilizamos e todos os programas que baixamos para os nossos
dispositivos são seguros, caso contrário corremos o risco de os infetar com
vírus que podem comprometer o seu funcionamento ou até roubar os nossos dados
pessoais.
Em suma, a prática de boa cidadania nos meios digitais é crucial para que possamos aproveitar em pleno este novo mundo de possibilidades que as novas tecnologias têm para oferecer.
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